mergulhem-se

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Canção do Amor Imprevisto, Mario Quintana, Poesia...

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E minha poesia é um vicio triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com tua boca fresca de madrugada,
Com teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel,
sem compreender nada,
numa alegria atônita...
A súbita alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!

Pon disse...

Adorei o vídeo novo!