Não me deixei Senhor, cruzar os braços
Na luta que este mundo desconhece
Na qual o meu espírito anoitece
Tão negra noite, de tão negros traços
Não me tirei a luz dos olhos baços
E nem esta esperança que fenece
Pois que ela é como o sol da minha prece
E o bálsamo de todos os meus cansaços
Bem sei que a luta é áspera e tremenda
Pairando em cada canto uma legenda
A sugerir que a causa esta perdida.
Mas sonho a glória de morrer lutando
a derrota só se mostra quando
Alguém se entrega antes do fim da lida.
Um comentário:
Seu avô!
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