----- camelos lendo
mergulhem-se
segunda-feira, 26 de março de 2012
Poeta, Rainer Maria Rilke
Já te despedes de mim, Hora.
Teu golpe de asa é o meu açoite.
Só: da boca o que faço agora?
Que faço do dia, da noite?
Sem paz, sem amor, sem teto,
caminho pela vida afora.
Tudo aquilo em que ponho afeto
fica mais rico e me devora.
Um comentário:
Aninha Terra
disse...
Leio os contos de Rilke, assombrosos como os poemas...
26 de março de 2012 às 10:49
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Leio os contos de Rilke, assombrosos como os poemas...
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